No seguinte trabalho encontra-se um pequeno resumo do filme escolhido para o trabalho, como também as sugestões de atividades no âmbito da Língua Portuguesa e da História e Geografia de Portugal para o 5º ano do 2.º Ciclo do Ensino Básico.
Este blog tem como finalidade a colocação de atividades realizadas na UC- LPTIC da Licenciatura de Educação Básica.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
"My Histro"
O "My Histro" é um programa que permite a criação de timelines com mapas e imagens. O utilizador cria vários eventos e, automaticamente, o programa organiza-os cronologicamente num mapa.
Podemos utilizar este programa em várias atividades destinadas ao pré-escolar, 1.º Ciclo e/ou 2.º Ciclo. Por exemplo, se fizermos uma visita de estudo em que se irão visitar vários locais, podemos fazer uma timeline neste programa com mapas e o trajeto que se irá percorrer durante a visita. Esta é uma das muitas atividades que podemos fazer com este programa tão enriquecedor.
De seguida apresentamos um exemplo de uma timeline criada neste programa.
Projeto "Conta-nos uma História"
O
Projeto “Conta-nos uma História” foi promovido pelo Ministério da Educação com
o apoio da Direção Geral da Educação, do Gabinete da Rede de Bibliotecas
Escolares e do Plano Nacional de Leitura, tendo ainda a parceria da Microsoft e
da Associação Portuguesa de Professores de Inglês. Neste momento o projeto encontra-se
na 8ª edição, apresentando até à data um excelente sucesso.
Este
projeto está direcionado para crianças de Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico,
tendo como principal objetivo integrar as tecnologias de informação e comunicação
no processo ensino-aprendizagem. Este apresenta ainda uma lista de vários
objetivos que a criança deve cumprir, como: promover a leitura, a criatividade e a interação com a comunidade
envolvente; fomentar a utilização de recursos educativos e da biblioteca
escolar; desenvolver competências linguísticas e o gosto pela literatura
infantil em língua inglesa.
As
histórias devem ser narradas e apresentadas em formato digital, ou seja áudio ou
vídeo, por crianças de níveis de escolaridade diferentes. Estas histórias devem
ter um narrador e diferentes personagens, tendo como obrigação a existência de diálogos
feitos pelas crianças.
Para a escola se poder candidatar deve organizar um
grupo de 30 alunos, em que cada grupo pode participar em duas categorias, a de áudio
ou a de vídeo. Deve ainda preencher um formulário disponível em: http://www.erte.dge.mec.pt/concurso-conta-nos-uma-historia.
Depois da elaboração do projeto o professor deve
enviar o ficheiro e uma imagem que identifique o recurso produzido através do
link http://www.erte.dge.mec.pt/concurso-conta-nos-uma-historia.
Por fim serão atribuídos 3 prémios para as 3 escolas
que apresentarem os melhores projetos, em cada uma das categorias.
domingo, 4 de dezembro de 2016
Análise e Reflexão sobre o Formulário: Segurança na Internet
A seguinte análise e reflexão é sobre o formulário realizado na aula anterior, em que as colegas responderam. Após as respostas das colegas, fizemos uma análise e reflexão sobre as mesmas.
Análise e Reflexão sobre o Formulário: Segurança na Internet
Análise e Reflexão sobre o Formulário: Segurança na Internet
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Reflexão sobre "A Segurança na Internet"
No âmbito da Unidade Curricular Língua Portuguesa e
Tecnologias de Informação e Comunicação, foi proposta, após a aula dada pelo
professor João Torres sobre a Segurança na Internet, a elaboração de uma
reflexão sobre o tema.
Quando surgiu a internet, esta tinha tanto aspetos
positivos como negativos, salientando que um dos aspetos positivos é a possível
comunicação com todas as pessoas de diversos pontos do globo. No que se refere
a aspetos negativos, Belanciano (2014) afirma que “...já não é apenas o Big Borther que nos vigia. Somos nós,
essa imensidão de Little Brothers,
que nos vigiamos uns aos outros”, pois a internet permite que toda a gente
saiba onde e o quando estamos a fazer algo, retirando-nos assim a nossa
privacidade.
A Internet é uma das ferramentas mais utilizadas nos
dias de hoje por todo o mundo, por isso deve ser utilizada com a máxima
segurança, para evitar a perda de privacidade. O Ser Humano é responsável pela
sua privacidade e segurança, e para que estas se mantenham é necessário tomar
as devidas precauções, como por exemplo colocar palavras passe diferentes nas
várias contas que tem; não dar as palavras passe a ninguém; criar palavras
passe com um elevado nível de dificuldade, pois “não existe nenhuma entidade
que garanta total fiabilidade na guarda dos nossos segredos” (Belanciano, 2014).
O perigo na Internet não se resume apenas a segurança
e privacidade, mas também aos conteúdos que nela são colocados que nem sempre
são viáveis, pois na internet não existem ‘filtros’, escreve-se tudo o que quer,
sendo ou não verdade. No motor de busca mais utilizado, o Google, quando
fazemos uma pesquisa, as primeiras páginas com informações que nos aparecem nem
sempre são as mais fidedignas, pois como afirma Guerreiro (2014), “Cada página
web é classificada e os eu valor é determinado pelo número e pela qualidade das
ligações (links) que ela obtém”, ou
seja, “...uma ligação vinda de um site
com uma classificação elevada tem mais valor do que uma outra ligação vinda de
um site com uma classificação mais
baixa.” (Guerreiro, 2014).
Relativamente à aula do professor João Torres, este
afirmou que a internet proporciona novas formas de aprender, comunicar, jogar,
viajar, sendo assim impossível a negação do uso da mesma nos dias de hoje, com
todo a evolução nas novas tecnologias, pois vive-se “num mundo digitalizado,
onde armazenamos a nossa vida em computadores” (Belanciano, 2014). O professor
explicou-nos ainda que os perigos do uso da internet são como uma piscina, pois
se não soubermos nadar e se não tomarmos as devidas precauções vamos afogar-nos,
o mesmo acontece com a internet, pois se não a conhecermos bem tendo
consciência dos seus perigos, podemos sofrer consequências.
Em suma, considero, como futura profissional na área
da educação, que as novas tecnologias são fundamentais na vida escolar das
crianças, mas antes de lhes ensianrmos a usá-las devemos primeiro adverti-las
para os seus perigos.
Referências Bibliográficas:
Belanciano, V. (3 de Setembro de 2014). Público. Obtido em 2016, de Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet: https://www.publico.pt/2014/09/03/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
Belanciano, V. (3 de Setembro de 2014). Público. Obtido em 2016, de Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet: https://www.publico.pt/2014/09/03/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
Guerreiro, A. (18 de Julho de 2014). Público. Obtido em 2016, de A
máquina Google: https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271
Oliveira, P. M. (16 de Novembro de 2016). Exame Informática. Obtido
em 2016, de Quem vigia a Internet de Todas as Coisas?: http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
Vasconcelos, P. (3 de Novembro de 2016). Visão. Obtido em 2016, de
O surfista e a onda: fraude na internet: http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
Sem autor (11 de Novembro de 2016). Sapo Tek. Obtido em 2016, de Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado: http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Sem autor (11 de Novembro de 2016). Sapo Tek. Obtido em 2016, de Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado:
Discente: Catarina Arranhado
Reflexão "Segurança na Internet" - Rita Beira Grande
Desde que surgiram as novas tecnologias o mundo assistiu
a uma reviravolta onde a televisão e a rádio foram postas de lado para dar
lugar a este grande mundo que é hoje a internet. Esta ao longo dos anos foi
evoluindo a uma velocidade alucinante, "A internet das coisas (ou Internet
de Todas as Coisas, Internet of Things, IoT) retrata a proliferação de
dispositivos que deixaram de estar mudos a partir do momento em que ganharam
conectividade. Isto vai desde o frigorífico que envia fotos para o smartphone a
avisar que já não há leite, do sistema que liga o ar condicionado porque sabe
que estamos a chegar a casa" (Oliveira, 2016).
Hoje em dia, todos vivemos nesta
nova era das novas tecnologias, possuímos uma ou mais contas em redes sociais,
fazemos compras através da internet ou consultamos as nossas contas bancárias
através desta. Todos estes avanços trouxeram muita insegurança que devemos
aprender a combater.
Segundo Vítor Belanciano (2014) cada
vez mais piratas da internet violam contas pessoais, não só de celebridades. "Neste
cenário, dir-se-ia que a única solução é não colocar nada na internet que seja
passível de se virar contra nós" (Idem, Ibidem). Ou seja antes de
publicarmos algo na internet devemos pensar se essa informação pode vir a comprometer-nos,
e só depois de pensar bem é que a devemos publicar.
Cada vez mais armazenamos as nossas
vidas nos telemóveis e muitas vezes esses podem ser pirateados, correndo assim
o rico de vermos as nossas vidas expostas na internet. "A Apple reconhece
que as contas foram violadas, mas nega que tenha havido falha de segurança,
remetendo a responsabilidade para os utilizadores que teriam palavras-passes
frágeis" (Belanciano, 2014). Esta afirmação alertou-me muito para a
importância da segurança nas palavras-passes, pois muitas vezes optamos por
senhas simples como 1234, ou a nossa data de nascimento. Quando pensamos numa
palavra-passe devemos sempre optar por colocar vários caracteres, como números,
letras, asteriscos, parênteses, entre ouros caracteres que tornam a conta mais
segura. Ainda neste tema das palavras-passes não devemos colocar as mesmas
senhas em todas as nossas contas, devemos assim optar por senhas diferentes.
Não só houve uma rápida adesão dos
adultos à internet, como também das crianças que inevitavelmente fazem parte
desta nova era. Segundo Carina Félix e Henrique Gil (2015) os nativos digitais
são cerca de 56%, o que equivale a 648 milhões da população. "Devido à
rápida adesão à internet por parte das crianças, existiu a necessidade de
sensibilizar os pais e educadores do risco que as crianças correm ao navegar na
internet" (Idem, Ibidem). O aliciamento, a pornografia infantil e o
cyberbullying são alguns dos perigos que os mais novos estão expostos ao
utilizarem a internet. Os mesmos autores alertam os pais e educadores para os 7
princípios que se encontram no site da Microsoft, destes princípios destacam-se:
"2) Alertar para os perigos online, para os conteúdos impróprios e para a
invasão de privacidade; (...) 4) Explicar que nem tudo na Internet é correto;
5) Aconselhar a manutenção das regras de etiqueta, ou seja, que as regras de
bom comportamento não se alteram só porque a comunicação é feita por
computador; 6) Esclarecer sobre os direitos de autor, que fazer cópias ou
downloads de músicas, filmes, videojogos é ilegal" (Félix & Gil, 2015).
Enquanto futura professora/educadora considero que devemos alertar os nossos
alunos para os perigos inerentes à internet, para estes poderem usufruir dos benefícios
que esta tem.
Ainda neste tema da segurança na
internet para os mais novos, devemos ter muita atenção quando colocamos
determinadas imagens de crianças nas nossas redes sociais, pois qualquer pessoa
pode ter acesso a estas fotografias e fazer com elas o que bem entender.
Assim sendo depois da conversa com o
professor João Torres refleti sobre este tema da segurança na internet que hoje
em dia é tão importante. Percebi que cada vez mais as novas tecnologias estão
nas nossas vidas e que não as devemos nem podemos ignorar, mas sim aprender a
utiliza-las com segurança e acima de tudo alertar os mais novos para os perigos.
Bibliografia
Belanciano,
V. (3 de Setembro de 2014). Público. Obtido em 2016, de Não são apenas
as celebridades que estão a nu na internet :
https://www.publico.pt/2014/09/03/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
Félix, C.,
& Gil,H. (2015). Repositório IPCB. Obtido em 2016, de A Segurança
na Internet – utilização da internet como recurso educativo no 1º ciclo do
Ensino Básico:
https://repositorio.ipcb.pt/bitstream/10400.11/2852/1/A%20Seguran%C3%A7a%20Na%20internet.pdf
Guerreiro, A.
(18 de Julho de 2014). Público. Obtido em 2016, de A máquina Google:
https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271
Oliveira, P. M.
(16 de Novembro de 2016). Exame Informática. Obtido em 2016, de Quem
vigia a Internet de Todas as Coisas?:
http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas
Sem autor (11 de
Novembro de 2016). Sapo Tek. Obtido em 2016, de Internet das Coisas tem muitos
benefícios mas deve ser usada com algum cuidado: http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.HTML
Vasconcelos, P.
(3 de Novembro de 2016). Visão. Obtido em 2016, de O surfista e a onda:
fraude na internet: http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
Formulário sobre a Segurança na Internet
Foi proposto na Unidade Curricular Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação, a realização de um formulário com algumas questões importantes sobre a segurança na internet. Pedimos às colegas que respondam ao mesmo.
Formulário sobre a Segurança na Internet
domingo, 30 de outubro de 2016
Strip Generator
Strip Generator é uma aplicação onde as crianças podem
construir as suas próprias Bandas Desenhadas. Na imagem que se segue
encontra-se a historia em Banda Desenhada que construímos.
Strip Generator
Reflexão sobre o programa Tux Paint
O Tux Paint consiste num programa de construção de imagens que pode ser utilizado por crianças de várias faixas etárias, tendo como principal objetivo o desenvolvimento da criatividade.
Neste programa a criança pode:
- Desfocar imagens;
- Aumentar e diminuir imagens;
- Usar formas geométricas;
- Criar imagens em espelho;
- Criar imagens através de eixo de simetria, por exemplo construir uma árvore de natal como se encontra na imagem;
- Colocar carimbos com varias formas arrastando o cursor;
- Colocar arco-íris, carris de comboio;
- Colorir um desenho
- Escrever textos;
- Voltar atrás quando necessário, o que é muito importante, pois não temos apenas a borracha que por vezes é difícil de utilizar.
Este programa é sem dúvida uma mais valia para as crianças e pode ser desenvolvido em sala de aula, pois não serve apenas para a criança brincar, muito pelo contrário, este desenvolve bastante áreas como a criatividade e a imaginação. Os professores através deste programa podem desenvolver várias atividades relacionadas com determinadas matérias abordadas em aula, como por exemplo, as formas geométricas ou os eixos de simetria.
Depois analisarmos melhor este programa achamos que a única desvantagem é não podermos guardar as imagens no computador pois, estas apenas ficam guardadas no programa. No entanto é apenas uma desvantagem nas centésimas vantagens que este programa tem.
domingo, 23 de outubro de 2016
Tarefa: Jogo Educativo - O Corpo Humano
O jogo tem como finalidade a criação de um
ambiente de aprendizagem que cative e satisfaça as necessidades e interesses
das crianças/jovens, baseando-se essencialmente no interesse lúdico, por isso
escolhemos o jogo "O Corpo Humano", que se encontra disponível online
no Centro Virtual Camões - Instituto da Cooperação e da Língua.
Elaborámos uma reflexão sobre a escolha do
jogo educativo que tem como objetivo aprofundar os conhecimentos do aluno
relativos ao corpo humano. Esta reflexão tem como base de fundamentação três
textos disponibilizados pela docente da unidade curricular.
Em seguida, encontra-se o link de acesso à
publicação do trabalho publicada no ISSUU, com uma reflexão sobre o jogo
educativo escolhido pelo grupo.
terça-feira, 18 de outubro de 2016
A Integração das TIC no Processo de Ensino-Aprendizagem: uma opção ou uma necessidade?
As
TIC são como uma espécie de linguagem que serve para comunicar e como
instrumento de trabalho fundamental nos dias de hoje, sendo por isso, um apoio
no desenvolvimento humano. Segundo Patrícia Fidalgo (2009), as TIC proporcionam uma maior variedade de
estratégias para o professor lecionar e envolvem estes num processo que já não
se quer de aprendizagem passiva mas antes construtiva.
No que se refere à escola, as TIC
segundo João Ponte (2002), integram um ambiente de aprendizagem, desenvolvendo
conteúdos e capacidades próprias, através do softwares educacionais e de
ferramentas de uso atual. As tecnologias de informação são um instrumento
essencial no trabalho de um professor e de um educador de infância bem como um
elemento integrante da sua instrução profissional, devido às possibilidades que
proporcionam a expressão criativa, a realização de projetos e a reflexão
crítica. Para que seja possível isto acontecer, é necessário ter um acesso
alargado das TIC na escola e na sociedade em geral, despertando, assim, “o
protagonismo dos professores e dos educadores enquanto actores educativos
fundamentais” (Ponte, 2002).
Em
relação à utilização das TIC como processo ensino-aprendizagem, cabe ao
professor adquirir formação que "proporcione uma análise das implicações
sociais, culturais, éticas e legais das TIC, desenvolvendo práticas coerentes
com as perspetivas defendidas e promovendo uma atitude responsável e crítica”
(Ponte, 2009). Segundo o mesmo autor, os
professores devem ter a capacidade de usar as TIC tanto na escola, como na
relação com a comunidade, no entanto para tal é necessário compreender os
conceitos básicos destas novas tecnologias para serem capazes de os integrar em
diversos contextos.
Cabe
ao professor, decidir usar ou não as novas
tecnologias de informação em sala de aula, se este optar por utilizar, deve
promover esta utilização de um modo integrado e em articulação com as
diferentes áreas abordadas em sala de aula. Segundo Lúcia Amarante (2007), os
professores devem deixar a criança ser autónoma nos seus trabalhos de pesquisa,
no entanto devem estar atentos às suas necessidades em especial com as crianças
mais jovens. No caso das crianças mais velhas o professor já adquire um papel
de monitorização, intervindo apenas quando necessário. Quanto ao papel do
aluno, este “é encarado
como co-produtor do processo de ensino numa interação que se centra sobretudo
na construção individual do conhecimento” (Fidalgo, 2009).
Depois de uma longa pesquisa sobre
as Tecnologias de Informação e Comunicação nas escolas consideramos que devemos
utilizar as TIC em sala de aula, pois estas têm muitas vantagens para as
crianças, começando com a de ser uma área que estas já dominam e gostam, ou
seja se utilizarmos algo que as crianças gostem será muito mais motivador para
estas.
Segundo Lúcia Amarante (2007) ao
nível das competências verbais o computador não inibe o desenvolvimento da
linguagem, muito pelo contrário. Hoje em dia temos a possibilidade de aceder a
determinados livros interativos que segundo esta autora contribuem muito para o
desenvolvimento de competências ao nível do vocabulário, sintaxe,
reconhecimento de palavra e compreensão da estrutura narrativa da história. Na
nossa opinião não se perde nada ao utilizar as TIC, no entanto não devemos nem
podemos deixar para trás as "as velhas competências que fazem muita falta
e que a facilidade de acesso à informação (internet) não substitui, como a
capacidade de interpretar, e refletor sobre, a informação" (Paz, 2008).
O professor pode utilizar as TIC das
mais variadas maneiras em sala de aula, pode criar blogs, fazer glossários,
aceder a dicionários online, fazer pesquisas ou mesmo jogos educativos. Na
internet temos as mais variadas atividades que podemos fazer em sala de aula,
existem diversos jogos educativos, tanto de língua portuguesa como de
matemática ou mesmo estudo do meio. Ao utilizarmos estas ferramentas com as
crianças estas vão despertar o seu interesse por determinadas matérias, que
muitas vezes pelos métodos tradicionais se tornam desinteressantes para os
alunos.
As TIC nas escolas nos dias de hoje são sem dúvida
fundamentais, pois promovem a autonomia dos alunos e muitas das vezes é um
recurso importante que promovem a inclusão. Estas, poderão ser vistas como um meio
para combater o insucesso escolar, pois através destas descobrimos o que está
para além da sala de aula, o que muitas vezes é fundamental para alterar o insucesso
escolar.
Podemos e devemos
dar ao alunos a possibilidade de utilizar as TIC para investigar, indo à
procura do mundo exterior que hoje em dia se encontra de uma forma mais
acessível através destas novas tecnologias. O uso das TIC na procura autónoma
de informação na internet promove a autonomia das crianças e a capacidade de
selecionar informação, o que é muito importante para o futuro as crianças, pois
saber selecionar informação fiável vai lhes ser muito útil em níveis de
escolaridade superiores. Assim sendo, podemos constatar que as TIC podem ser um
complemento às práticas letivas
e muito importante para o sucesso escolar.
Depois
de analisarmos melhor as TIC como um recurso educativo verificámos que muitas
vezes o professor não utiliza estas tecnologias por medo, no entanto,
verificámos que as TIC não anulam o papel do docente no processo de ensino. "A
utilização das novas tecnologias não faz bons professores, também a sua não
utilização não faz deles maus professores" (Paz, 2008).
O
recurso às TIC em contexto educativo é realmente uma mais-valia para os alunos
pois ao tornarmos as aulas mais atrativas e dinâmicas, vamos aumentar assim o
tempo de concentração dos alunos e consecutivamente o sucesso escolar. Como
refere João Paz (2008) "(...) as novas tecnologias também são capazes de
trazer ao de cima o que há de melhor no homem".
Embora achemos fundamental a utilização das TIC no
processo escolar muitas vezes as escolas não estão equipadas com os recursos
necessários e muitos docentes têm falta de formação. Contudo, é
importante que os professores encarem as TIC como um instrumento facilitador de
aprendizagens e adquira formação para poder proporcionar aos alunos novos
métodos de aprendizagem.
Bibliografia
Amarante,
L. (Maio/Agosto de 2007). As TIC na Escola e no Jardim de Infância: motivos e
fatores para a sua integração. Revista da Ciência na Educação, Nº 3.
Botelho, F.
(2005). Globalização e cidadadia: reflexões soltas.
Botelho, F.
(2005). Textos e Lliteracias.
Fidalgo, P.
(2009). O Ensino e as Tecnologias da Informação e Comunicação. Setúbal na
Rede, 2.
Figueiredo, A.
D. (18 e 19 de Outubro de 2000). Novos Media e Nova Aprendizagem. Novo
Conhecimento/Nova Aprendizagem, 3.
Paz, J.
(2008). Educação e Novas Tecnologias. Setúbal na Rede, 2.
Pires, S. M.
(2009). As TIC no Currículo Escolar. EDUSER: Revista de Educação, 1.
Ponte, J. P.
(2002). As TIC no início da escolaridade: Perspectivas para a formação
inicial de professores. Porto Editora.
domingo, 16 de outubro de 2016
Jogo Educativo
Este
jogo destina-se a crianças do primeiro ciclo, podendo ser adaptado às várias
faixas etárias que este grupo abrange, devido aos vários níveis de dificuldade
dos respetivos jogos.
Escolhemos este jogo pois enquadra-se em vários pontos do
programa do primeiro ciclo na área do estudo do meio do primeiro ao quarto ano.
Vem divertir-te e aprender ao mesmo tempo!
O que é um Blog?
Um
blogue “É uma página na Web que se pressupõe ser actualizada com grande
frequência através da colocação de mensagens – que se designam «posts» –
constituídas por imagens e/ou textos normalmente de pequenas dimensões” (Gomes,
2005; p305). Segundo Clara Coutinho e João Bottentuit (2007), os blogues podem
ser utilizados individualmente ou em grupo, nesta situação os posts podem
também ser feitos em grupo ou individualmente onde cada membro coloca o seu
próprio post.
O
Futuro das TIC na Educação
Segundo
Maria João Gomes (2005), os blogues podem ser utilizados de variadas formas em
meio educativo: como recurso pedagógico e estratégia educativa. No que se
refere ao recurso pedagógico, os blogues podem ser utilizados como um espaço de
acesso a informação especializada e de disponibilização de informação por parte
do professor, enquanto que na estratégia educativa, estes podem ser utilizados
como um portefólio digital, onde os alunos podem ter acesso; um espaço de
intercâmbio e colaboração, em que estes desenvolvem o espírito de entreajuda e
um espaço de debate e integração onde se desenvolve o espírito crítico.
Segundo
Clara Coutinho e João Bottentuit (2007),
para os professores utilizarem as TIC em sala de aula, deve-se proporcionar
estratégias desde a sua formação inicial, dando assim experiências pedagógicas
onde estes possam “abusar das TIC”. No entanto o autor refere que primeiramente
tem que se deixar os professores explorar para que produzam bons resultados.
Bibliografia:
Gomes, M. J. (2005). Blogs: um recurso e uma
estragégia educativa. In Actas do VII Simpósio Internacional de Informática
Educativa, SIIE, pp. 305-311.
Clara Pereira
Coutinho, J. B. (2007). Blog e wiki : os futuros professores e as ferramentas
da Web 2.0.
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