Desde que surgiram as novas tecnologias o mundo assistiu
a uma reviravolta onde a televisão e a rádio foram postas de lado para dar
lugar a este grande mundo que é hoje a internet. Esta ao longo dos anos foi
evoluindo a uma velocidade alucinante, "A internet das coisas (ou Internet
de Todas as Coisas, Internet of Things, IoT) retrata a proliferação de
dispositivos que deixaram de estar mudos a partir do momento em que ganharam
conectividade. Isto vai desde o frigorífico que envia fotos para o smartphone a
avisar que já não há leite, do sistema que liga o ar condicionado porque sabe
que estamos a chegar a casa" (Oliveira, 2016).
Hoje em dia, todos vivemos nesta
nova era das novas tecnologias, possuímos uma ou mais contas em redes sociais,
fazemos compras através da internet ou consultamos as nossas contas bancárias
através desta. Todos estes avanços trouxeram muita insegurança que devemos
aprender a combater.
Segundo Vítor Belanciano (2014) cada
vez mais piratas da internet violam contas pessoais, não só de celebridades. "Neste
cenário, dir-se-ia que a única solução é não colocar nada na internet que seja
passível de se virar contra nós" (Idem, Ibidem). Ou seja antes de
publicarmos algo na internet devemos pensar se essa informação pode vir a comprometer-nos,
e só depois de pensar bem é que a devemos publicar.
Cada vez mais armazenamos as nossas
vidas nos telemóveis e muitas vezes esses podem ser pirateados, correndo assim
o rico de vermos as nossas vidas expostas na internet. "A Apple reconhece
que as contas foram violadas, mas nega que tenha havido falha de segurança,
remetendo a responsabilidade para os utilizadores que teriam palavras-passes
frágeis" (Belanciano, 2014). Esta afirmação alertou-me muito para a
importância da segurança nas palavras-passes, pois muitas vezes optamos por
senhas simples como 1234, ou a nossa data de nascimento. Quando pensamos numa
palavra-passe devemos sempre optar por colocar vários caracteres, como números,
letras, asteriscos, parênteses, entre ouros caracteres que tornam a conta mais
segura. Ainda neste tema das palavras-passes não devemos colocar as mesmas
senhas em todas as nossas contas, devemos assim optar por senhas diferentes.
Não só houve uma rápida adesão dos
adultos à internet, como também das crianças que inevitavelmente fazem parte
desta nova era. Segundo Carina Félix e Henrique Gil (2015) os nativos digitais
são cerca de 56%, o que equivale a 648 milhões da população. "Devido à
rápida adesão à internet por parte das crianças, existiu a necessidade de
sensibilizar os pais e educadores do risco que as crianças correm ao navegar na
internet" (Idem, Ibidem). O aliciamento, a pornografia infantil e o
cyberbullying são alguns dos perigos que os mais novos estão expostos ao
utilizarem a internet. Os mesmos autores alertam os pais e educadores para os 7
princípios que se encontram no site da Microsoft, destes princípios destacam-se:
"2) Alertar para os perigos online, para os conteúdos impróprios e para a
invasão de privacidade; (...) 4) Explicar que nem tudo na Internet é correto;
5) Aconselhar a manutenção das regras de etiqueta, ou seja, que as regras de
bom comportamento não se alteram só porque a comunicação é feita por
computador; 6) Esclarecer sobre os direitos de autor, que fazer cópias ou
downloads de músicas, filmes, videojogos é ilegal" (Félix & Gil, 2015).
Enquanto futura professora/educadora considero que devemos alertar os nossos
alunos para os perigos inerentes à internet, para estes poderem usufruir dos benefícios
que esta tem.
Ainda neste tema da segurança na
internet para os mais novos, devemos ter muita atenção quando colocamos
determinadas imagens de crianças nas nossas redes sociais, pois qualquer pessoa
pode ter acesso a estas fotografias e fazer com elas o que bem entender.
Assim sendo depois da conversa com o
professor João Torres refleti sobre este tema da segurança na internet que hoje
em dia é tão importante. Percebi que cada vez mais as novas tecnologias estão
nas nossas vidas e que não as devemos nem podemos ignorar, mas sim aprender a
utiliza-las com segurança e acima de tudo alertar os mais novos para os perigos.
Bibliografia
Belanciano,
V. (3 de Setembro de 2014). Público. Obtido em 2016, de Não são apenas
as celebridades que estão a nu na internet :
https://www.publico.pt/2014/09/03/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
Félix, C.,
& Gil,H. (2015). Repositório IPCB. Obtido em 2016, de A Segurança
na Internet – utilização da internet como recurso educativo no 1º ciclo do
Ensino Básico:
https://repositorio.ipcb.pt/bitstream/10400.11/2852/1/A%20Seguran%C3%A7a%20Na%20internet.pdf
Guerreiro, A.
(18 de Julho de 2014). Público. Obtido em 2016, de A máquina Google:
https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271
Oliveira, P. M.
(16 de Novembro de 2016). Exame Informática. Obtido em 2016, de Quem
vigia a Internet de Todas as Coisas?:
http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas
Sem autor (11 de
Novembro de 2016). Sapo Tek. Obtido em 2016, de Internet das Coisas tem muitos
benefícios mas deve ser usada com algum cuidado: http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.HTML
Vasconcelos, P.
(3 de Novembro de 2016). Visão. Obtido em 2016, de O surfista e a onda:
fraude na internet: http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
Sem comentários:
Enviar um comentário